segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Efeito estufa
O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas.
Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a.
O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos.
Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos. Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado (é nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta) o dióxido de carbono começará a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotes polares e a grandes alterações a nível topográfico e ecológico do planeta.
As rochas e seus tipos
Rocha (ou popularmente pedra ou calhau para um pedaço solto de rocha) é um agregado natural composto de alguns minerais ou de um único mineral, podendo ou não conter vidro (o vidro não é considerado um mineral). Para além disso, para ser considerada como uma rocha esse agregado tem que ter representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer repetidamente no espaço e no tempo, ou seja o fenômeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se dizer que faz parte da dinâmica da Terra.
As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As rochas magmaticas foram formadas de magma, as sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer uma das primeiras duas categorias e posteriormente modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão. Nos casos onde o material orgânico deixa uma impressão na rocha, o resultado é conhecido como fóssil.
Tectônica de placas
Tectônica de placas é uma teoria originada a partir da deriva continental e da expansão dos fundos oceânicos. Foi desenvolvida em 1960, e tornou-se a mais aceita entre geógrafos e oceanógrafos.
De acordo com esta teoria, a litosfera se movimenta sobre a astenosfera. A litosfera por sua vez, é dividida por placas (denominadas placas tectônicas) e estas deslizam por causa das correntes de convecção no interior da Terra. Tais movimentações permitiram a formação dos continentes a partir do Pangéia, continente que existiu há 200 milhões de anos atrás, durante a era Mesozóica.
As placas tectônicas se interagem por subducção, quando as placas semelhantes entram em contato, deslizamento, quando placas oceânicas e continentais entram em contato, extrusão, quando placas se juntam e deslizam por diferentes direções e acrecencia, quando há um pequeno impacto sobre uma placa oceânica e uma continental.
Placa oceânica é o nome que designa as placas que se encontram submersas pelos oceanos, enquanto placa continental é o nome dado para designar as placas localizadas sob os continentes.
Existem várias placas tectônicas de diferentes tamanhos, porém as mais importantes são:
Placa Africana: Abrange todo o continente africano e através de sua colisão com a placa euroasiática surgiu o Mar Mediterrâneo e o Vale do Rift.
Placa da Antártida: Abrange toda a Antártida e a região austral dos oceanos.
Placa Euroasiática: Abrange o continente europeu e asiático, exceto a Índia, Arábia e parte da Sibéria. Inclui a parte oriental do Oceano Atlântico norte.
Placa Norte-Americana: Abrange a América do Norte, parte ocidental do Oceano Atlântico norte, uma parte do Oceano Glacial Ártico e parte da Sibéria.
Placa Sul-Americana: Abrange a América do Sul e o leste da Crista Oceânica do Atlântico.
Placa do Pacífico: Abrange a maior parte do Oceano Pacífico e através de sua colisão com a Placa da Antártida surgiu a Placa Pacífico-Antártica.
Placa Indo-Australiana: Abrange a Placa Australiana e a Placa Indiana. Também abrange grande parte do Oceano Índico e parte do Himalaia.
A deriva continental
A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar. Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências. Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida. A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia. A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.
Massa de ar e frentes
As massas de ar são grandes volumes de ar que apresentam horizontalmente características físicas mais ou menos uniformes (uma temperatura e humidade uniformes). Formam-se em grandes zonas planas, com áreas que podem ir até vários milhares de quilómetros, onde o ar pode estar suficientemente tempo parado para tomar as características físicas próprias da superfície em baixo dele. Podem ter vários milhares de quilómetros de espessura. Conforme a zona em que se desenvolvem são classificadas como equatoriais (quentes e muito húmidas), tropicais (quentes) e polares (frias) ou massas de ar marítimas (geralmente muito húmidas) e massas de ar continentais (geralmente secas). Quando uma massa de ar se desloca sobre uma superfície mais fria do que ela, é chamada uma massa de ar quente. Se a superfície está mais quente do que ela, é chamada uma massa de ar frio. As massas de ar frias são mais instáveis, apresentam boa visibilidade e permitem a formação de trovoadas e de nuvens cumuliformes. As massas de ar quentes são mais estáveis e estão associadas a uma visibilidade mais restrita favorecendo a formação de neblinas e nevoeiros e nuvens do tipo estratificado. As massas de ar são o veículo da transferência de calor na atmosfera através do globo. Quando uma massa de ar se desloca, a sua parte dianteira passa a ser conhecida por frente. A massa de ar em deslocamento vai-se modificando, porque encontra condições de superfície diferentes, e o seu movimento provoca variações de pressão. As massas de ar acabam por chocar umas com as outras, normalmente nas latitudes médias, produzindo a maioria dos fenómenos meteorológicos mais interessantes. O ar de um lado da frente sopra tipicamente numa direcção diferente da outro lado o que faz com que o ar convirja (embata um no outro) ou se empilhe na zona da superfície frontal. Como o ar tem que ir para algum lado, acaba por subir e o vapor de água condensa. Se há suficiente humidade (quantidade de vapor de água) no ar, há uma probabilidade aumentada de que as gotas aumentem em tamanho acabando depois por cair para terra, sob a forma de precipitação. Sistema frontal Sistema frontal No seu movimento, as massas de ar de diferentes características de temperatura, pressão e humidade, encontram-se, dando origem ao chamado sistema frontal, que é composto, de um modo geral, por uma frente fria, o motor do sistema, e uma frente quente que a antecede. As frentes oclusas surgem quando a frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa a frente quente e ambas se encontram à superfície, na fase final do sistema. No Hemisfério Norte, os ventos que precedem as frentes são predominantemente de Sudoeste. Os ventos que ocorrem com a passagem das frentes frias são mais intensos e mais frios e são, no Hemisfério Norte, predominantemente de Noroeste. No Hemisfério Sul as direcções dos ventos préfrontais e pósfrontais são as
Tempo e Clima
As massas de ar são grandes volumes de ar que apresentam horizontalmente características físicas mais ou menos uniformes (uma temperatura e humidade uniformes). Formam-se em grandes zonas planas, com áreas que podem ir até vários milhares de quilômetros, onde o ar pode estar suficientemente tempo parado para tomar as características físicas próprias da superfície em baixo dele. Podem ter vários milhares de quilómetros de espessura. Conforme a zona em que se desenvolvem são classificadas como equatoriais (quentes e muito húmidas), tropicais (quentes) e polares (frias) ou massas de ar marítimas (geralmente muito húmidas) e massas de ar continentais (geralmente secas). Quando uma massa de ar se desloca sobre uma superfície mais fria do que ela, é chamada uma massa de ar quente. Se a superfície está mais quente do que ela, é chamada uma massa de ar frio. As massas de ar frias são mais instáveis, apresentam boa visibilidade e permitem a formação de trovoadas e de nuvens cumuliformes. As massas de ar quentes são mais estáveis e estão associadas a uma visibilidade mais restrita favorecendo
Vulcões ativos no mundo
Vulcão, formação geológica que consiste de uma fissura na crosta terrestre, sobre a qual se acumula um cone formado por material vulcânico. Sobre este cone, está uma espécie de chaminé côncava chamada cratera. O cone forma-se pela deposição de matéria fundida e sólida, que flui ou é expelida através da chaminé a partir do interior da Terra. O estudo dos vulcões e dos fenômenos a eles relacionados chama-se vulcanologia.
A energia dos vulcões ativos deriva dos processos ligados aos movimentos das placas da crosta. Além disso, os vulcões tendem a situar-se nas fronteiras das placas mais importantes (ver Tectônica de placas). Alguns vulcões encontram-se em estado de erupção permanente, ao menos no presente geológico, como os da cadeia Cinturão de Fogo, que rodeia o oceano Pacífico. Muitos outros vulcões, como o Vesúvio, permanecem em estado de atividade moderada durante períodos mais ou menos longos e depois ficam em repouso, ou adormecidos, durante meses ou anos.
Numa erupção violenta de um vulcão, a lava está muito carregada de vapor e outros gases, que escapam da superfície com explosões violentas e sobem formando nuvens turvas. Estas nuvens podem descarregar chuvas copiosas. Porções grandes e pequenas de lava são expelidas para o exterior e formam uma fonte ardente de gotas e fragmentos de diferentes tamanhos. O magma sobe pela chaminé e flui, convertido em lava, sobre a borda da cratera, como uma massa pastosa, através de uma fissura no cone.
Cientistas trabalham arduamente para alcançar os meios de prever quando um vulcão entrará em erupção, o que permitirá salvar vidas humanas e conter parte dos danos materiais.
A erupção da cratera Kilauea de 1983 derramou lava basáltica fundida pelas encostas do vulcão Mauna Loa, na ilha do Havaí. Os vulcões havaianos são exemplos de vulcões reforçados, formados pelas erupções de lava. Os vulcões compostos formam-se quando as erupções de lava se alternam com erupções violentas de cinza.
A litosfera
A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo. É também denominada como crosta terrestre. É um dos três principais grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera. Composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas, ricas em alumínio e silício (a crosta continental), também denominada de SiAl. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas (crusta oceânica). A estrutura da litosfera vem-se alterando através dos tempos, seja pela ação dos chamados agentes externos (meteorismo, erosão, antropismo), seja pela atuação dos agentes internos: falhas e dobramentos que conduzem à formação de montanhas ou vulcanismos.
Clima semi-árido
O clima semi-árido é um clima brasileiro presente nas regiões Nordeste e Sudeste. É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As altas temperaturas com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semi-árido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis. A programação de pesquisa relacionada ao clima estuda os parâmetros agrometereológicos que afetam o desenvolvimento e rendimento das culturas – em particular aqueles relacionados com o suprimento de água para os processos metabólicos das plantas. Estudos têm sido realizados para estimar índices de evapotranspiração que são essenciais para um programa de irrigação. Os estudos abrangem as culturas da manga, banana, goiaba, acerola e tâmara.
Clima frio polar
clima frio polar (ou clima de altas montanhas) ocorre nas costas eurasianas do Ártico, na Groenlândia, ao norte do Canadá, no Alasca e na Antártida. As temperaturas médias são muito baixas e ficam em torno de -30 ºC. No verão chegam aos -10 ºC e no inverno podem alcançar os -50 ºC. São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de neve a maior parte do ano. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe. Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas. O índice pluviométrico é muito baixo, abaixo de 200mm anuais, que se produzem em forma de neve e ocorrem principalmente no verão.
Clima temperado
Clima desértico (quente)
Caracteriza-se por ter noites extremamente frias e dias extremamente quentes.
A maioria dos desertos quentes do mundo se localizam entre os trópicos. Normalmente não há chuvas nessas regiões devido a sua localização em zonas de alta pressão. Já nos desertos costeiros há mais precipitações devido as correntes oceanicas frias. Há também desertos próximos a cadeias montanhosas que retêm a umidade impedindo as chuvas.
Clima desértico frio: Apresentam temperaturas médias por ano menores do que 8°C. Tornam-se frios porque se localizam em regiões de média latitude (entre 40°C e 60°C). Alguns desertos frios são áridos por causa existência de cordilheiras ou em outros desertos frios distância dos oceanos. Os desertos frios resultam dos mesmos fatores dos desertos quentes
domingo, 21 de outubro de 2007
Clima Tropical
Clima Tropical de Altitude
Clima Equatorial
O Clima equatorial é um tipo de clima caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade (ultrapassa 2000 mm de chuvas anuais).Regiões que apresentam esse tipo de clima são cruzadas pela linha do Equador, devido a isso, recebeu o nome de "equatorial". Essas regiões apresentam uma floresta bem densa, a floresta equatorial, tendo como exemplo, a Amazônia que possui um clima com chuvas freqüentes durante todo o ano.
O clima é quente e muito úmido e praticamente só tem uma estação: verão.
Quanto à chuva, chove durante o ano inteiro. São chuvas excessivas e seus indices pluviométricos estão de 3000 a 3500mm anuais. A temperatura é entre 24ºC e os 27ºC, cuja média mensal é sempre superior a 18ºC (o Sol anda sempre muito próximo do zénite). A amplitude térmica anual é inferior a 4ºC. Por sua vez, a amplitude térmica diurna ronda os 10ºC. Ainda sim, é considerado muito semelhante ao bioma tropical.
As principais áreas abrangidassão: Bacias do Congo e do Amazonas, ilhas da Insulíndia e ainda da costa oriental da América Central, o Brasil e Madagascar
Bacia do Rio São Francisco
A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.Os principais biomas (fauna e flora de um lugar) da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.
Bacia do Paraná
A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.A região abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros. As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região.A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.
Bacia Amazônica
Mangue
Caatinga
Cerrado
Estende-se por variadas formas de relevo, que vão de depressões e chapadas sedimentares (como a dos Guimarães em Mato Grosso) aos planaltos. Seu solo é ácido, por isso precisa de correção para uso agrícola, mas é muito aproveitado para o cultivo da soja em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e do café em Minas Gerais. Possui uma rica fauna (ema, coruja) e uma variada flora (palmeiras, pequizeiro). É uma área drenada por importantes rios das bacias Platina, do São Francisco e do Tocantins.
Pradaria
Floresta Sub-Tropical
Floresta Latifoliada Tropical
A floresta tropical ocorre em três regiões na Terra: na americana, na africana e na indo-malaia. No caso da americana é a maior de todas cobrindo a região amazônica compreendida pelo Brasil, e todos os países que lhe fazem fronteira na América do Sul, indo em direção norte à América Central, e ao sul até à bacia do Prata; tanto a mata da Floresta Amazônica, quanto a Mata Atlântica fazem parte deste ecossistema. A floresta indo-malaia é a menos continua devido à agressão milenar que vem sofrendo.
Floresta Latifoliada Equatorial
Planíce dos Pampas
Planíce Costeira
Planíce do Pantanal
Planíce Amazônica
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Planalto Meridional
As alturas do planalto podem atingir mil metros nos cânions e rochedos das encostas do litoral, mas descem lentamente em direção ao interior onde dá origem às suaves coxilhas que atingem o leste do Paraguai e o nordeste da Argentina. É cortado por vales dos rios Ijuí, Taquari, Caí, Jacuí e Uruguai, que descem as encostas. Nas partes mais altas podem-se ainda hoje encontrar campos, que são remanescentes da última glaciação. Nessas paisagens, as pesquisas arqueológicas localizaram uma série de sítios instalados em extensas áreas onde existiam anteriormente, em muito maior quantidade do que hoje, as florestas tropicais mais para o norte e as florestas subtropicais nas porções meridionais. Mas a maioria de suas alturas é ainda hoje coberta por densas florestas subtropicais, em meio às quais se erguem os altos e majestosos pinheiros araucária, característicos dessa área.
Este ambiente, frio no inverno e agradável no verão, abrigou grupos de caçadores-coletores que ali estiveram estabelecidos no mínimo durante quatro milênios, entre 6.000 e 2.000 A.P., até o início das transformações culturais trazidas pelas técnicas da horticultura e da produção da cerâmica.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Planalto Atlântico
Planalto Central
O Planalto Central é formado por terras planas, com altitudes que variam de 300 a 500 m acima do nível do mar, intercaladas por pequenas montanhas e alguns vales. Sua vegetação é formada pelo cerrado, com mais de 3 mil diferentes espécies vegetais, um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e praticantes de ecoturismo, além de sua rica fauna, com cerca de 1.500 espécies e sua potência hídrica que armazena as nascentes de três grandes bacias hidrográficas brasileiras.
O clima é caracterizado por dois períodos distintos: um seco, com ausência quase que total de chuvas no inverno, que vai de maio a setembro e outro chuvoso, com abundância de águas, no verão que vai de outubro a abril. A temperatura média anual é de aproximadamente 23°, sendo os meses de setembro e outubro os mais quentes e junho e julho os mais frios.
A região é também bastante conhecida pelo seu lado místico, a capital brasileira é atravessada por uma linha imaginária que corta o continente sul-americano, ligando o atlântico ao Pacífico, a mesma linha simbólica e mística que passa pela Chapada dos Veadeiros e Alto Paraíso em Goiás e se prolonga até Machu Pichu, no Peru.
Atualmente, Brasília é passagem obrigatória para os turistas que vão ao Planalto Central, seja para participar da Festa do Divino em Pirenópolis, ou para conhecer as construções antigas de Goiás Velho, para meditar na Chapada dos Veadeiros ou nadar nas águas quentes da Pousada do Rio Quente em Caldas Novas, maior pólo turístico da região.
Planalto Brasileiro
Sua altitude é variável entre 305 m e os 915 m, o altiplano é bastante erodido e cortado por várias cadeias montanhosas e numerosos vales. Parte do terreno restante é composto por planícies denominadas cerrados e grandes áreas cobertas de florestas.
Os planaltos são delimitados por escarpas, onde o processo de desgaste ou degradação supera o de deposição de sedimentos.Podem apresentar várias feições, conjunto de morros, serras, colinas, chapadas e escarpas.
escarpas Rampa ou aclive que surge nas bordas de planaltos e serras.
Suas principais cordilheiras são a serra da Mantiqueira, a serra do Mar e a serra Geral. A altitude média das serras gira em torno de 1.200 m acima do nível do mar. Os principais picos são, o pico das agulhas negras (2.791 m), na serra da Mantiqueira ePico Maior de Friburgo (2.232 m), na serra do Mar.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Planalto das Guianas
O Planalto das Guianas, Escudo Guayanês, Maciço Guaianês ou Guayana(s) é uma região e uma formação do relevo do norte da América do Sul, localizada ao norte da Planície Amazônica. Os planaltos são constituídos basicamente por terrenos cristalinos, cuja matéria-prima é destinada à fabricação de azulejos e asfaltamento de rodovias e ruas.O Planalto das Guianas prolonga-se do Brasil até à Venezuela e às Guianas, onde, na área de fronteira entre esses países e o Brasil. aparece a Região Serrana. No território da Colômbia está apenas uma parte muito pequena. A Região Serrana é constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri ou Tapirapecó, Parima, Pacaraima, Acaraí e Tumucumaque. É na Região Serrana que se encontram os pontos mais altos do Brasil, como o pico da Neblina, na Serra do Imeri, nas imediações do extremo norte do estado do Amazonas, com 2.994 metros de altitude.É uma formação geológica muito antiga, sendo uma das zonas mais antigas da Terra, da era pré-câmbrica. Limita com o rio Orinoco a norte e oeste e a Selva Amazónica a sul, com forma quase circular.